Ao final de 6 meses de meditação regular, consegui enxergar o que o professor falou no curso de Meditação Sabija: “a meditação faz a gente olhar para dentro”, “encontrar a nossa essência”. A prática é imprescindível para o processo de “autoconhecimento“! O pior é que eu tinha certeza que me conhecia! Confesso que me assustei com o tamanho da minha “auto ignorância”!!
Olhar para dentro é um processo que requer coragem e disposição e eu sabia que do jeito que estava não poderia continuar. A dor me movimentou, eu olhava para as minhas imperfeições e falhas e lembrava dos ensinamentos da Hooponopono: perceber, acolher, me amar, me perdoar e agradecer! Afinal esse é o meu processo, é a minha vida, o motivo da minha existência, se eu não tivesse nada a aprender, não teria por que viver, não é mesmo?
Pois bem, a cada percepção e incômodo, vinha a reflexão, o acolhimento, a flexibilização e o maior ganho de todos: percebi que precisava me posicionar! Eu era muito dependente da aprovação dos outros. Eu decidi que iria ser alguém melhor para mim, por mim.
Entrei em contato com a escola e perguntei se havia algum outro curso que eu poderia fazer, que pudesse me ajudar a percorrer e desbravar o tal mar do “Autoconhecimento” de que tanto ouvia falar….
E como o Universo responde às nossas preces, eis que havia.
Estudo de Sabedoria Antiga Prática
“Meu Deus, o que será que tem para aprender nesse curso com carga horária tão extensa?” Pensei eu…
O curso de Sabedoria Antiga me fez sentir que estava entrando num mundo de estudos filosóficos tão profundos e de uma beleza tão grande que me envolvi verdadeiramente. Todos aqueles ensinamentos faziam muito sentido pra mim. Eu ouvia em sala de aula todas aquelas informações pela primeira vez, mas a minha sensação era quase um “déjàvu”, como se eu estivesse voltando para casa, apenas relembrando lições já aprendidas.
Algo meio maluco né?! Pois era de maluca que me chamavam quando eu contava que viajava 500 km para estudar espiritualidade, meditar e mexer com energias. Carrego apelidos como Raphinha Namastê, Rapha Roots, Mãe Raphinha e outros mais.
Foram 13 aulas em quase 2 anos. Elas aconteciam a cada 2 ou 3 meses com uma carga horária que ocupava todo o sábado e domingo também o dia inteiro! Nesses estudos, compreendi o surgimento da vida, o nosso processo de desenvolvimento, os aprendizados, porque alguns sofrem mais e outros menos, como filhos de um mesmo pai e mesma mãe educados da mesma forma podem ser tão diferentes em caráter e personalidade, como enxergar o processo de doença no corpo físico, traumas, medos, a ideia de pecado que temos em mente desde que nascemos e nos aprisiona, o processo de autossabotagem , as escolas da Luz, os grandes mestres da luz, nossos corpos sutis, orações, meditações avançadas, o que são chakras e como eles funcionam, aprendi harmonizá-los e a viver muito melhor!
O estudo de sabedoria antiga prática, me proporcionou ensinamentos teóricos e práticos em uma mesma aula. Em uma crescente de conhecimentos, foi me dando mais e mais ferramentas e confiança para que eu pudesse curar minhas energias e me livrar das dores e sofrimentos. Cada mês eu voltava melhor, enxergando com mais amplitude e serenidade as minhas questões, tendo insights com relação ao que eu poderia mudar para melhorar.
No nível 8 eu já sabia me proteger e subir ao palco já não me deixava mais de cama, mesmo depois de um período intenso de trabalho. Eu estava caminhando em direção à minha evolução e a estrada apesar de longa, já me presenteava com gratas recompensas pelo esforço.

Incrível como certas práticas nos dão essa sensação de “voltar para casa”… mas que casa seria essa? Que tempo seria esse? Onde essas sensações se conectam e nos trazem sentimentos que parecem de outras vidas? Essa parte do “conhece-te a ti mesmo” é um grande desafio.
Esse voltar pra casa seria lembrar que fazemos parte do Divino! Todos temos uma centelha divina, somos um pedacinho de Deus, em Essencia somos puro Amor, Bem Aventurança e Inteligência. Infelizmente nesse mundo em que vivemos cheios de distrações, não conseguimos perceber o quanto todos somos divinos. Mas em momentos de silêncio e de olhos para dentro, temos esses lampejos, que nos dão uma saudade de voltar pra casa, de voltar pra essa essência…. E aí despertamos e buscamos cada vez mais o autoconhecimento, o olhar pra dentro, a busca pelo Divino que está em nós.